Side Pocket – Mega Drive e Super Nintendo

Essa é a segunda matéria sobre a serie de jogos de sinuca Side Pocket a primeira matéria foi feita para versão do NES (clique aqui) e essa é sobre a versões para Mega Drive (Genesis) e Snes. Essas versões são as mais populares e é bem provável que você já tenha jogado alguma delas ou conhecer alguém que já tenha jogado, pois não importa qual a versão é um jogo viciante.

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A primeira versão de Side Pocket para os consoles de 16 bits saiu para o Mega Drive em 1992 e no ano seguinte, 1993 para o Snes. A versão para o Mega Drive foi desenvolvida e e lançada pela Data East e a versão para o Snes foi desenvolvida pelo pessoal da Iguana e lançado pela Data East e por ter duas esquipes de desenvolvimento e e quase uma ano de diferença entre um e o outro é lógico que haveria diferenças entre as versões e são as diferenças que serão dita nessa matéria.

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Quando você coloca o jogo no console e o jogo come;a você vai escutar uma voz dizer “Presented by Data East” e ai você já “vê” a diferença entre consoles já que devido a um canal de áudio no Snes a voz sai nítida, mas no Mega Drive onde esse recurso não existe e toda a voz digitalizada sai pelos mesmo canais de musica fazendo ela ficar “rouca”.

Graficamente embora sejam semelhantes eles possuem diferenças e mais uma vez o Snes leva vantagem sobre o Mega Drive o que é compreensivo já que o próprio Snes saiu depois do Mega Drive trazendo mais resolução e cores na tela e assim tendo um melhor desempenho gráfico em relação a seu concorrente, mas voltando a Side Pocket essa diferença gráfica pode ser sentida nas cenas das garotas entre uma partida e outra ou no mapa por onde você percorre.

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Mega Drive

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Super Nintendo

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Mega Drive

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Super Nintendo

Durante o jogo você vê que a versão para o Snes é mais “suave” em relação com os pixels e a versão para o MD é pixelada, mas é mais detalhada. No painel superior onde tem a barra de força e a contagem de jogadas possíveis você nota uma diferença grande entre as duas versões no MD você tem bolinhas brancas que contam quantas jogadas você tem já na versão Snes as bolinhas foram trocadas por números mesmo. Até mesmo a tela de “Press Start” são diferentes. No Snes as letras são roxas e no MD são verdes.

Até agora o Snes parece ter vantagem sobre o pobre MD, mas existe uma coisa que a versão do Mega Drive é superior e é a jogabilidade. Pode parecer bobeira, mas que jogou muito, mas muito mesmo as ambas versões sente a diferença. No Snes o comportamento das bolas na mesa é meio “mecânico” mesmo sobre algum efeito colocado na jogada. Para se ter um exemplo se você fizer a jogada inicial na primeira partida acertando a primeira bola da formação em piramide com força total nos dois consoles o efeitos sobre as bolas atingidas é diferente fazendo elas agirem de forma diferente sobre a mesma ação isso mostra que os algorítimos usados na programação são diferentes, mas o que para nós jogadores tem haver com isso? Quando você joga no modo Trick Game ou realiza os tricks no fim de cada partida, pois se a “fisica” do jogo não for balanceada na hora dos efeitos colocados nas bolas algumas jogadas não saem da forma que deveria. Resumindo você pode fazer o mesmo trick, mas precisara de duas formas diferente para jogada, é tipo um pergunta com duas respostas certas, elas estão certas mas uma tem uma respostas mais complicada e a outra mais simples. No Snes você consegue ainda mirar melhor as jogadas usando os botões Le R para angular a liga de mira e esse recurso é muito bom. No MD a “física” é “real”, mais parecida coma versão do NES e do Arcade. Você consegue realizar os tricks com mais facilidade e durante o jogo você percebe que por mínimo que seja o efeito ou a forma como a bola é atingida o efeito permanece até a bola perder força e para e se ela ficar batendo nas “borrachas” sob efeito o traçado que ela faz é imprevisível podendo até cair em uma caçapa e isso não acontece no Snes quando a bola começa a bater nas “borrachas” a bola assume um trajeto constante até perder força sem chance de cair em uma caçapa por “sorte”

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Mega Drive

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Super Nintendo

Agora uma coisa que ninguém discute é a musica do jogo. Isso não ninguém pode ter uma negativa, mesmo as musicas serem diferentes, mesmo quando possuem o mesmo nome as musicas são diferentes

No Mega Drive a musica realmente embala uma boa partida de sinuca. As musicas são um Jazz misturado com musicas dos anos 1950, são mais alegres e tem um clima de jogos entre amigos, são daquelas musicas que você sai assobiando por ai. No Snes as musicas lembram mais uma mistura de Jazz com o Pop dos anos 1980. São musicas diferente não se pode comparar, bem embora existam algumas iguais como as musicas de quando você passa de fase ou quando começa uma nova partida, mas durante o jogo elas são diferentes. Deixo duas amostras de musica para vocês compararem elas são as “mesmas” pelos menos no nome.

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Mega Drive

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Super Nintendo

Mega Drive                                         Super Nintendo

Groovin’                                                   Groovin’

Espero que tenham tenham gostado e é certeza que talvez você leve em consideração a versão que você jogou primeiro é normal eu comecei no Mega Drive e anos depois joguei a versão do Snes e é a versão que tenho jogado mais ultimamente, pois eu acho mais difícil e nunca terminei os tricks.

Boa jogatina

Publicado em 29 de outubro de 2015, em Esporte, Mega Drive, Super Nintendo. Adicione o link aos favoritos. 1 comentário.

  1. Mega Drive e Super FamiCom, IMO, não podem ser comparados diretamente. São dois sistemas muito diferentes, com “filosofias” totalmente diferentes por trás do desenvolvimento de jogos.

    Alguns pontos:
    1) CPU: SFC usou CPU customizada (Ricoh 5A22) com excelente (devido ao seu tempo) subsistema de vídeo, mas fracos poderes de processamento geral (não tente jogar estratégias KOEI no SFC, a menos que você esteja gostando de assistir CPU demorando muito para terminar sua vez). E claro, “Blast Processing”™!!! Mega Drive vence!

    2) Gráficos: O Mega Drive possui resolução de tela horizontal mais ampla, mas o SFC compensa com pixels não quadrados (apenas estica a imagem) e tem vantagem definitiva no aspecto das cores na tela. Isto, juntamente com SPUs gráficos personalizados nos cartuchos, resultou na superioridade do Super Famicom (mais liberdade artística para os desenvolvedores). Ah, e o MD não tinha canal alfa, então não havia transparência adequada. SFC vence!

    3) Som: Bem, eles são totalmente diferentes e brilham (ou são péssimos) igualmente, apenas em aspectos diferentes. O Mega Drive tinha um excelente chip de síntese FM que proporcionava um som nítido, robusto, mas não natural, apropriado para a música eletrônica de dança dos anos 80 (ouça as faixas de Yuzo Koshiro para a franquia Bare Knuckle), mas qualquer tentativa de música clássica “natural” foi inútil (não para mencionar voz). O SFC usava uma síntese wavetable parecida com os módulos rastreadores do Amiga que podiam ter instrumentos musicais reais gravados nos samples (ADPCM compactado), permitindo voz e orquestra no som, mas eram apenas 32kHz, literalmente tudo soava monótono e monótono. Resultado: paridade (alguns gêneros são melhores em um sistema ou outro).

    No geral, esses sistemas eram muito diferentes, únicos em seus aspectos e igualmente interessantes.

    wisegamer.net

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